Uma mulher de Nottingham, no Reino Unido, pediu para doar o seu útero à filha, que é infértil devido a um defeito de nascença. Os especialistas estão inseguros acerca do "extremamente complexo" processo, até agora apenas realizado em animais.
Eva Ottonson, de 56 anos é directora de um empresa de iluminação, e quer dar o seu ventre à sua filha de 25 anos, Sara, que não pode ter filhos por ter nascido sem útero, como relata o jornal The Guardian. Se o procedimento for levado a cabo, num hospital na Suécia, Sara poderá conceber e carregar uma criança no mesmo ventre de onde ela própria nasceu.
Apesar da vontade de mãe e filha em realizar a intervenção, colocam-se sérios obstáculos, já que a operação é experimental e apenas foram realizados testes com animais. Apenas alguns ratos nasceram através de um ventre transplantado e muito pouco trabalho foi feito em animais maiores, como porcos, coelhos e macacos.
Se a operação for aprovada e o transplante for feito com sucesso, o útero terá de ser removido dois a três anos depois para evitar complicações médicas e qualquer nascimento teria de ser, obrigatoriamente, por cesariana.
A única tentativa anterior de se realizar um transplante de útero aconteceu na Arábia Saudita, em 2000. Na ocasião, uma mulher de 26 anos recebeu o útero de outra mulher já falecida, que tinha 46 anos. O órgão precisou ser removido 99 dias mais tarde, por causa de complicações por hemorragia e coágulos.
Eva deu uma entrevista em que fala do seu caso:
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Sara poderá conceber e carregar uma criança no mesmo ventre de onde ela própria nasceu.
ResponderEliminarAchei esta parte extraordinária! xD
Fascinante! Se esta experiência resultar, as pessoas com problemas de fertilidade,especialmente as mulheres, podem ultrapassar esta dificuldade. Pois se elas quiserem podem receber útero de outras pessoas para terem o seu próprio filho! Isto prova que a ciência está sempre a evoluir e daqui a uns anos se calhar já se pode fazer doações de corações ou cérebros! Muito curioso ;-D
ResponderEliminarEra bom que se realizasse esta cirurgia pois é experimentando que se evolui.
ResponderEliminarBem, neste caso o transplante não é tão arriscado, pois o útero que vai receber é o da mãe (é de certo modo mais compatível) - a rejeição não é tão susceptível neste caso. A medicina e a ciência tem é de se desenvolver para permitir transplantes de órgãos entre desconhecidos sem que haja rejeição XD
ResponderEliminar@Mariana: Eu também!
ResponderEliminarÉ realmente fantástico o avanço da ciência! Acho que deviam fazer a cirurgia porque, se ambas concordam, faziam (caso conseguissem) a filha feliz, e também aprendiam mais sobre o procedimento, enquanto cientistas.