Os cientistas têm estado a tentar clonar mamutes há anos, mas agora eles estão realmente perto. Tanto que em cinco anos talvez veja manadas inteiras do animal gigante – uma das mais famosas personagens pré-históricas.
 |
| Reconstrução de mamutes, personagens pré-históricas extintas |
Pesquisadores da Universidade japonesa de Kinki e o museu de mamutes República Sakha descobriram uma medula bem preservada de um fémur, na Sibéria, enterrada debaixo do gelo. Ela estava em tão bom estado que o DNA das células pode ser usado no lugar do núcleo de óvulos de elefante. Isso permite que sejam criados embriões de mamutes.
A equipa pretende implantar esses embriões no útero de elefantes, para que cresçam até nascer. Apesar de serem maiores que os elefantes, ambos são parecidos o suficiente para este processo. Esta técnica é semelhante aos procedimentos de clonagem. A chave está no DNA intacto.
As imagens abaixo mostram, respectivamente, o cientista russo Semyon Grigoriev a mostrar um corte transversal da superfície do fémur de um mamute e a obter uma amostra da sua medula óssea.
Que venham eles!
Alguns podem dizer que deveríamos deixar os mamutes descansar em paz, e não brincar com a natureza. Entretanto, algumas teorias dizem que foram os humanos os responsáveis por levar os gigantes à extinção. Deveríamos trazê-los de volta então?
Todas as crianças no mundo sonham em ver mamutes a caminhar pela tundra. Mas o assunto vai para além de imagens infantis. Seria este um bom método para trazer de volta espécies extintas?
Mais informação
Interessante... Quando era criança, realmente gostava muito de mamutes devido às histórias infantis que ouvia em que estes animais assumiam o papel principal! Mas não estou de muito acordo com esta experiência, pois trazê-los de volta significa mudar tudo o que existe no presente,ou seja, a introdução desta espécie vai provocar mudanças na cadeia alimentar e alterar tudo... E o homem actual, se calhar, não vai saber como agir perante estes animais uma vez que estes animais extinguiram há muitos anos... ;-D
ResponderEliminarTambém não estou de acordo com esta experiência. Apesar de, segundo teorias, pudermos ter sido os responsáveis pela extinção destes animais, trazer os mamutes de volta pode ser demasiado arriscado uma vez que pode causar desequilíbrios na natureza, afectando outros seres vivos.
ResponderEliminarE concordo com a Xu, quando diz que os homens não iriam conseguir lidar com estes animais. Seria estranho tanto para nós como para os mamutes, que não teriam uma ascendência que lhes "ensinasse" como é que têm de sobreviver neste mundo, apesar do instinto animal ser incrível. Além disso, as condições ambientais podem ser diferentes em relação àquelas que existiam na altura dos mamutes, constituindo assim uma ameaça para estes seres.
Também achei fascinante o facto de a medula óssea estar tão bem conservada ao ponto de se poder usar o ADN das suas células para clonar um mamute. Afinal de contas, passaram cerca de 12000 anos!
@ mariana
ResponderEliminarnão há muito mais a dizer não é? xD
não estou muito de acordo com esta experiência, apesar de ser bastante interessante se víssemos o resultado. mas talvez poderá ser aplicada noutras espécies mais contemporâneas que os mamutes, e que foram igualmente extintas. Por exemplo, a espécie Psidium dumetorum: era uma árvore da Jamaica, extinta em 1976. Provavelmente afetou os ecossistemas, e a sua reintroudução reequilibraria-os, talvez.
@Mariana: Concordo completamente! Na minha opinião, esta experiência levanta sérios problemas ao nível ético da Biologia. Creio que não devia ser realizada porque, como tu e a Xu disseram, os mamutes poderiam não se adaptar ao ambiente da actualidade, e também acho que o Homem não tem o avanço mental necessário para se adaptar à presença de mamutes (e não só, mas sim à presença de animais "ressuscitados").
ResponderEliminar@Mariana, @Xu, @Serôdio, @Guerreiro: concordo com todos vocês pois acho que os mamutes vão sentir grandes dificuldades em se adaptar pois o meio ambiente aquando da sua existência era diferente do actual.
ResponderEliminar