Numa série de experiências feitas com ratos, ao retirarem-se células velhas do organismo, conseguiu retardar-se ou evitar a incidência de cataratas, envelhecimento da pele e perda de musculatura nos ratos em estudo. Para tal, foram-se removendo constantemente, desde que os ratos eram novos, as células velhas do seu organismo.
Em qualquer organismo, todas as células têm um período de vida útil. Quando este período termina, a célula é como que "desligada" pelo organismo, evitando que a célula cause danos ao corpo (como, por exemplo, cancro). Aquando desse "desligamento", nalguns casos as células continuam "a vaguear" pelo organismo, num estado chamado, pelos cientistas, de senescência. Nestes casos, as células perdem a sua função, mas não ficam inactivas: passam a libertar proteínas que, recentemente, foram descobertas como aceleradoras do envelhecimento.
Por isso, nesta experiência, as células senescentes eram mortas com uma droga administrada aos ratos e que provocava a sua apoptose.
No entanto, é importante destacar que a remoção de células "velhas" não aumentou a longevidade: nenhum rato viveu mais por causa disso! Mas o benefício não deixa de ser importante, já que o tempo de “vida saudável” é consideravelmente maior sem a presença de células inativas acumuladas no organismo.
No que toca a aplicar esta técnica a humanos, o tratamento não pode ser executado exactamente da mesma forma que nos ratos, devido a diferenças de reacção às substâncias e à genética. O princípio da ideia, no entanto, serve para que os médicos desenvolvam terapias no futuro.
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São avanços científicos como este que, caso consigamos fazer o mesmo para o Homem, permitirão uma melhoria na qualidade de vida do ser humano. Sem dúvidas que a velhice seria um período muito menos "doloroso" das nossas vidas. E era ver-se as farmácias irem à falência, sem os velhotes a irem rebentar lá as suas reformas! 8D
ResponderEliminarAplicar esta técnica a humanos seria óptimo, realmente. Evitar o surgimento de doenças que estão directamente relacionadas com o envelhecimento teria um grande impacto na vida dos idosos. Doenças como cataratas, ou outro tipo de situações como envelhecimento da pele, incomodam muita gente! Parece-me uma boa ideia para apostar.
ResponderEliminarAcho que deveríamos experimentar em humanos porque é uma coisa que pode aumentar a qualidade de vida das pessoas.
ResponderEliminar@ Francisco
ResponderEliminarRealmente, acho que tens toda a razão! Hoje em dia, acho que cada vez as pessoas tem mais "vergonha" da velhice. Esta experiência permite evitar certas doenças nos idosos, melhorar a sua qualidade de vida e talvez tornar a humanidade cada vez mais resistente e forte, o que vai aumentar a esperança média da vida da população!
Sendo assim, se esta experiência chegasse aos países menos desenvolvidos, seria uma grande ajuda para combater a elevada taxa de mortalidade! ;-D
mais importante que aumentar o período de vida saudável será evitar o aparecimento das doenças geriátricas, nomeadamente a demência (Alzheimer, Parkinson). Mas se calhar, a aplicação desta técnica reduzirá a taxa de incidência destas doenças nos idosos. Tudo está interligado no nosso corpo. Por isso, esta é uma experiência em que os cientistas se devem focar (e não experiências em que fazem vacas que dão leite humano :P)
ResponderEliminarBom post!