quarta-feira, 30 de maio de 2012

Peixe robô ajuda no combate à poluição


     Cientistas da Universidade de Essex (no Reino Unido), em conjunto com um grupo financiado pela Comissão Europeia, desenvolveram robôs submarinos em forma de peixes para monitorizar os oceanos do nosso planeta.

     O peixe robô é capaz de identificar os poluentes, procurando fontes de contaminação nas águas e passando essas informações para os portos. Com essas novas “máquinas”, podemos ser capazes de conter muito mais rapidamente possíveis danos ao meio aquático.

     “A ideia é ter monitorização em tempo real, de modo a que se alguém estiver a despejar produtos químicos ou se algo estiver a poluir a água, possamos actuar de imediato, descobrindo o que está a causar o problema e pondo um fim ao mesmo”, explica Lucas Speller, cientista.

Peixe robô
     No entanto, o peixe ainda é um protótipo. Ele é um pouco diferente da maioria dos peixes no que toca ao tamanho: 1,5 metros de comprimento. De resto, o robô é bastante parecido com os animais da vida real.
     A única desvantagem da forma de peixe em relação a outros veículos submarinos autónomos é não ter hélices ou impulsionadores. “O que estamos a tentar fazer é usar a barbatana do peixe para impulsionar os robôs através da água”.


     Por enquanto, os peixes robôs que estão a ser  testados em Gijon, no norte de Espanha, levando amostras para os portos uma vez por mês, mas o que se pretende é que eles verifiquem constantemente a poluição dos mares.
     O maior desafio para que os peixes de metal se tornem comuns nas nossas águas é que são muito caros. Cada um precisa de cerca de 20,000 libras para ser produzido. A vida da bateria também é um obstáculo, já que precisam ser recarregadas a cada oito horas.


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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Vestidos de noiva maravilhosos feitos de papel higiénico



     Casamentos não são baratos, e, mesmo economizando no máximo possível, ainda vai custar uma nota preta. Um grande problema no orçamento é sempre o vestido da noiva: alguém já viu um barato?

     Bom, o nosso grupo já. A equipa do Cheap Chic Weddings organizou um concurso para mostrar que um belo vestido pode ser feito a partir dos materiais mais simples e baratos, como por exemplo, papel higiénico.
     Quase mil vestidos de noiva feitos com papel higiénico foram concebidos e criados para um concurso anual de vestido de noiva de papel higiénico, muitos dos quais tão bem feitos que a maioria das pessoas não conseguiria distingui-los de criações de tecidos caros.
     Os participantes do concurso foram autorizados a usar quanto papel higiénico fosse necessário, bem como cola, fita e materiais de costura. Os vestidos foram julgados em criatividade, originalidade e uso de papel higiénico.
     O primeiro lugar foi para Sussan Brennan, de Michigan, EUA, pelo seu vestido inspirado na natureza. Ela usou apenas 4 rolos de papel higiénico, cola quente e fita, e arrebatou o prémio de mil dólares.

Sussan Brennan

     O segundo lugar e o prémio de 500 dólares, foi para Laura Lee, da Califórnia, EUA. Ela usou cinco rolos de papel higiénico de uma camada, fita adesiva transparente, fita de primeiros socorros e spray adesivo.



Laura Lee
     Cynthia Richards, de Geórgia, EUA, ficou em terceiro lugar, e ganhou 250 dólares. Ela usou 20 rolos de papel higiénico, fita adesiva, cola quente e cola de tecido.
Cynthia Richards
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domingo, 20 de maio de 2012

A "desimpressora" - nova forma de reciclagem?

   E se, em vez de depositarmos aquelas folhas de impressão já usadas no ecoponto, pudéssemos, literalmente, apagar toda a tinta das folhas e usá-las novamente?

     Esta ideia já foi posta em prática por várias entidades, mas era necessário o uso de tintas especiais, o papel ficava estragado... Mas agora, esses problemas têm uma nova esperança de resolução!
    Uma equipa de engenheiros da Universidade de Cambridge desenvolveu um processo de remoção de tinta do papel, recorrendo a impulsos laser.
Fotografia tirada ao perto de papel "desimprimido"
     O processo envolve o uso de impulsos de laser curtos para remover a tinta através do aquecimento dos materiais que a constitui até temperaturas em que vaporizam. Nos testes efetuados, o papel sujeito a este processo não sofreu danos significativos, continuando a assemelhar-se muito ao papel branco original.
Resultados da "desimpressão"
    Demonstrada a técnica em laboratório, os engenheiros pretendem criar um protótipo apropriado para escritórios - a "desimpressora"; contudo, o seu custo de produção pode ascender às 19 mil libras (23 mil e 500 euros, aproximadamente).
    Esta equipa afirma que o processo funciona com as tipologias de papel mais usadas e que é mais amigo do ambiente que a própria reciclagem!

     Com um custo tão elevado, não será melhor mantermo-nos pela reciclagem convencional do papel?

     A equipa de Cambridge admite que as empresas ainda considerarão economicamente mais favorável a reciclagem convencional, mas com o avançar da economia, o preço da "desimpressora" baixará.
  "Quando usamos papel reciclado, usamos muitos recursos naturais", diz o líder da equipa, David Leal-Ayala. "Usamos eletricidade, água e químicos, e para ser honesto, quando imprimimos algo, a única razão de não reutilizarmos o papel é a presença da tinta."; "O papel ainda se encontra em boas condições e não há razão nenhuma de seguir todo esse processo industrial se o papel ainda está em bom estado".

     Está visto que esta e outros tipos de tecnologia similares não estão ao alcance de todos, pelo menos por agora. Deverão ser apoiadas investigações como esta, de modo a encontrar formas alternativas e mais amigas do ambiente que a reciclagem convencional? Ou a reciclagem até aqui efetuada é suficiente para alcançar a sustentabilidade do planeta, no que toca à parte do tratamento de resíduos?
Miguel Serôdio


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